20/03/2008

FELIZ PÁSCOA

Caro/as amigo/as

Para mim a Páscoa é um momento de reflexão profunda sobre a forma como encaramos a vida, a sociedade. Por isso escolhi a mensagem de Páscoa de Frei Betto, para desejar uma Páscoa de muita reflexão e feliz.

abraços solidários,


Feliz Páscoa aos que desdobram a subjetividade, rompendo a casca do ego para deixar renascer a mulher ou o homem novo, e a quem se nutre de TV sem enxergar as maravilhas encerradas no próprio peito.
Feliz Páscoa aos artífices da paz que, entre conflitos, exalam suavidade, não achibatam com a língua a fama alheia, nem naufragam nas próprias feridas. E aos e motivos que deixam escapar das mãos as rédeas da paciência e nunca abandonam as esporas da ansiedade.
Feliz Páscoa aos que tecem com o olhar o perfil da alma e, no silêncio dos toques, curam a pele de toda aspereza. E aos amantes tragados pelo ritmo incessante de trabalho, carentes de carícias, que postergam para o futuro o presente que nunca se dão.
Feliz Páscoa a quem acredita ser o ovo portador de vida, sem que a fé exija que o quebre, e aos incrédulos e a todos que jamais dobraram os joelhos diante do mistério divino.
Feliz Páscoa aos que identificam as trilhas aventurosas da vida mapeadas na geografia de suas rugas e não se envergonham da topografia disforme de seus corpos. E a todos aqueles que, robotizados pela moda, se revestem de estátuas gregas carcomidas pela anorexia, sem se dar conta de que a mente mente.
Feliz Páscoa aos que ousam ser gentis e doces, sem pudor de abraçar o menino que carregam dentro de si. E aos afoitos, competitivos, turbinados e sarados, enamorados da própria vaidade, incapazes de suportar uma fila de espera.
Feliz Páscoa aos que sabem amarrar o seu burrico à sombra da sabedoria e jamais negociam a felicidade em troca de uma arroba de milho que, vista à distância, parece pepita de ouro. E aos idólatras do dinheiro, fiéis devotos dos oráculos do mercado, reféns de pobres desejos que, saciados de supérfluos, nunca alcançam o essencial.
Feliz Páscoa a quem abre caminhos com os próprios passos e cultiva em seus jardins a rosa dos ventos. E aos que colhem borboletas ao alvorecer e sabem que a beleza é filha do silêncio.
Feliz Páscoa aos que garimpam utopias nos campos da miséria e trazem seus corações prenhes de indignação, sem jamais olvidar o próximo como seu semelhante. E aos que, montados na indiferença, atropelam delicadezas, até que a dor lhes abra a porta do amor.
Feliz Páscoa aos que nunca fecham a janela ao horizonte, regam suas raízes e não temem pisar descalços a terra em que nasceram. E aos que se embriagam de chuvas, ofertam luas à namorada e fazem da poesia a sua lógica.
Feliz Páscoa aos colecionadores de araucárias, que enfeitam de sonhos suas florestas e, na primavera, colhem frutos de plenitude. E aos que brincam de amarelinha ao entardecer e desconfiam dos adultos exilados da alegria.
Feliz Páscoa aos que se repartem nas esquinas, distribuem aos passantes moedas de sol e, nada tendo,nada temem. E aos que, ao desjejum, abrem sua caixa de mágoas e recontam uma a uma, gravando nos cadernos do afeto dívidas e juros.
Feliz Páscoa aos que caminham sobre tatames e, por terem muita pressa de chegar, jamais correm. E aos navegadores solitários, pilotos cegos e peregrinos mancos, que se arrastam pelas trilhas da desesperança.
Feliz Páscoa aos políticos obrigados a inventar, para os outros, o futuro que não se deram no passado, e estendem sorrisos para mendigar votos. E aos que não se deixam iludir pela insipidez da política e nem atiram seus votos na lixeira do desinteresse, alimentando ratos.
Feliz Páscoa aos trovadores de esperanças, aos fazendeiros do ar e aos banqueiros da generosidade, que sabem tirar água do próprio poço. E aos que mantêm em cada esquina oficinas de conserto do mundo, mas desconhecem as ferramentas que arrancam as dobradiças do egoísmo.
Feliz Páscoa a quem seqüestra o melhor de si, escondendo-o nas cavernas de suas mesquinhas ambições, sem coragem de pagar o resgate da humildade. E aos que nunca banem do espírito a presença de Deus e fazem da vida uma oração.
Feliz Páscoa às bailarinas fantasiadas de anjos que sobem, na ponta dos pés, a curva policrômica do arco-íris, e aos palhaços ovacionados que, no camarim, se miram tristes no espelho, vazios da euforia que provocam.
Feliz Páscoa aos que descobrem Deus escondido numa compota de figos em calda ou no vaga-lume que risca um ponto de luz na noite desestrelada. E aos que aprendem a morrer, todos os dias, para os apegos de desimportância e, livres e leves, alçam vôo rumo ao oceano da transcendência.

17/03/2008

Quando a violência bate à sua porta?

Hoje, segunda feira dia 17 de março de 2008.
Eu e minha familia entramos para estatisticas.
Fomos surpreendidos com uma gangue a nossa porta.
Hoje meu enteado levou uma violenta pedrada na cabeça tentando evitar que uma gangue adentrasse casa a dentro.
Se não fosse o pai e a cadela protetora, sabe Deus o que poderia ter acontecido.
Fico me perguntando até quando temos que conviver com o medo, com a insegurança.
Fomos ao hospital, pensei... temos que fazer um BO? vamos na delegacia? Como? Onde? Fui informada que tinhamos que nos deslocar para Nova Parnamirim. o que é um absurdo.
Resultado não fizemos um BO, mais resolvi tornar público o episódio, pois é uma reflexão que precisa ser feita pela população de Parnamirim.
Precisamos cuidar de nossas crianças, educá-las, discipliná-las, amá-las.
Esses jovens que foram protagonistas dessa violência, não são inocentes, mas também não são culpados, eles são o resultado do que a sociedade vem plantado.
Precisamos fazer algo a esse respeito. Isso é urgente.
Pois não podemos acha normal morrer duas, três pessoas por dia de morte por arma de fogo, ou por motivo banal.
Precisamos enfrentar o medo e indigna-se. Precisamos mudar esse quadro. A receita é união, trabalho coletivo, proposição.
Não devemos nos acostumar com esse tipo de guerra cotidiana.
Vamos fazer valer nosso direito a vida... e em abundância... é um princípio bíblico inclusive.
Vamos cobrar das autoridades responsaveis providências.
Não vamos esperar que mais uma vida seja ceifada, ou que aconteça conosco para se movimentar.
Abraços Solidários a todos.
E vamos fazer valer uma cultura de paz.
É só o que queremos.

O SORRISO

O sorriso

O sorriso mais belo é aquele que vem do fundo de nosso coração,
do fundo de nossa alma, pois o que vem com sinceridade de dentro de nosso peito é sempre belo.
O sorriso é um arco íris que dá brilho em nossas vidas; ele é dado em momentos felizes e de muita alegria, e de amor
O sorriso é um colorido que deixamos transparecer;
as vezes precisamos de um sorriso, de uma palavra amiga, e se deparamos com rostos cansados e tristes.
Sorria sempre pois a sua alegria trará felicidade aos nossos irmãos.

13/03/2008

COMPULSIVOS POR TRABALHO

Workaholics: compulsivos por trabalho
Por Por Marcelo Dratcu (*)

São Paulo, 13 (AE) - Ter prazer, gostar do que faz, ser pró-ativo e cumprir metas e prazos no trabalho é fundamental para a produtividade. Porém, trabalhar excessivamente nem sempre é saudável, nem sinônimo de bons resultados. Ainda que trabalhar muito denote o bom desempenho e exageros podem ser um tiro pela culatra.
O indivíduo compulsivo pelo trabalho, chamado em inglês de workaholic, nem sempre tem uma performance tão boa. Ele é muito competitivo, agressivo e intolerante com os colegas de trabalho, geralmente criando um péssimo ambiente, principalmente quando os outros não seguem o mesmo ritmo. Para ele, não há limites. Seus comportamentos são extremos, como trabalhar a qualquer hora, inclusive em feriados e finais de semana, e em qualquer lugar, até mesmo enquanto come. Dorme pouco, tem dificuldade para descansar, relaxar ou tirar férias, e tem uma visão distorcida do que é lazer. O resultado disso, em geral, é o isolamento, a queda da produtividade e a piora da qualidade de vida.
Estes profissionais muitas vezes alcançam sucesso na carreira enquanto ainda são jovens, mas, aos poucos, os sinais e sintomas do estresse vão minando a sua saúde. Isso contribui para o aparecimento ou agravamento de problemas, principalmente os cardiovasculares, como pressão alta, enfarte e derrame. Isto é muito freqüente naquelas pessoas que se expressam com raiva e impaciência, tipicamente classificadas como personalidade do tipo A.
Segundo a Associação Internacional dos Trabalhadores Compulsivos Anônimos, o primeiro passo para a cura é o individuo se conscientizar de que esta é uma situação doentia e que prejudica a saúde. O profissional precisa entender que não vale à pena correr o risco de adoecer física e/ou mentalmente. Para combater o problema, devem ser adotadas mudanças no estilo de vida, como a prática de exercícios físicos, higiene do sono, dieta saudável, atividades de lazer e apoio social. O tratamento requer também terapia, especialmente a cognitivo-comportamental, e muitas vezes, remédios.
Ser produtivo não significa, necessariamente, ter que ficar depois do horário no escritório com a cabeça fincada nos papéis. O importante é ser eficiente e saudável.
(*) Marcelo Dratcu é formado em Medicina pela Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo (EPM-UNIFESP), com especialização em terapia cognitivo-comportamental e pós-graduado em Gestão de Sistemas de Saúde pelo Gallilee College. Foi observador do Programa de Tratamento Cognitivo-Comportamental para Transtorno Obsessivo Compulsivo (T.O.C) Infantil na Neuro Behavioral International, nos Estados Unidos e realizou o Elective Rotation Program em medicina preventiva pela Universidade de Manitoba, no Canadá.
(**) O conteúdo dos artigos médicos é de responsabilidade exclusiva dos autores.

12/03/2008

Duas Caras se alinha a Ali Kamel e mostra Brasil sem racismo

A novela Duas Caras divulga e incorpora, despudoradamente, o livro Não Somos Racistas, odiosa obra do manda-chuva do jornalismo da Globo, Ali Kamel. No mentiroso folhetim - no Brasil fictício da Globo -, brancos ricos estão doidos para se casar com favelados negros. Favelas têm mais brancos do que negros, e alguns negros são riquíssimos. Favelados pobres chegam a estudar nas mesmas universidades que brancos ricos.

Por Eduardo Guimarães, no Cidadania.com



A dramaturgia da Globo é como o Carnaval: provoca paixões e ódios com a mesma intensidade exacerbada. Mas as novelas e "minisséries" da emissora carioca, há que reconhecer, apaixonam pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo.

Essa receita de sucesso é baseada numa fórmula que transforma modelos em "atores" graças a uma edição e a um ritmo das cenas que minimizam a falta de intimidade da maioria amadora dos elencos globais com os palcos. Tudo isso, regado a orçamentos hollywoodianos, faz da dramaturgia global um dos produtos mais exportados pelo Brasil.

Durante décadas a fio, essa dramaturgia de êxito - e de mentira - moldou a mentalidade nacional. A Globo está acostumada a vender todo tipo de comportamento - modismos, conceitos e até pré-conceitos - com seus folhetins encenados.



Mesmo sabendo disso tudo, fiquei surpreso na noite da última terça-feira (11/03) ao ver uma personagem da novela Duas Caras, a mulata e ex-BBB Juliana Alves (Gislaine), lendo um livro que denuncia a estratégia da emissora naquela trama. A moça estava lendo Não Somos Racistas, de Ali Kamel.



Antes de você, leitor, criticar o fato de eu assistir a nada mais, nada menos do que a uma das estúpidas novelas que a tevê brasileira impõe a um público sequioso por lixo televisivo, e de dar seu depoimento de que jamais assistiria a tal porcaria, quero lembrá-lo de que ignorar uma arma de difusão de comportamentos e de mentalidades obtusas como é uma novela das oito da Globo não mudará o fato de que essa arma vem sendo muito efetiva no sentido de falsear a realidade nacional e imbecilizar as pessoas.



Enquanto se torce o nariz à mera possibilidade de levar a sério qualquer coisa que saia do Projac, a Globo vai fazendo a festa. Essa novela, por exemplo, a tal Duas Caras, vem fazendo um dos trabalhinhos mais sujos que já vi na vida. Às vezes fico me perguntando o que sente um favelado que vê uma novela na qual brancos ricos são habitués de favela chamada "Portelinha", a qual, à diferença de qualquer gueto como são as favelas, não abriga tráfico de drogas e adota padrões de organização comunitária quase nórdicos, com ruas limpas, casas bem cuidadas etc.

No Brasil fictício da Globo, brancos ricos estão doidos para se casar com favelados negros. Em Duas Caras, Barretinho (Dudu Azevedo) e Júlia (Débora Falabella), filhos do riquíssimo e ultra-racista advogado Barreto (Stênio Garcia), derretem-se, respectivamente, por Sabrina (Cris Vianna) e Evilásio Caó (Lázaro Ramos), e Claudius (Caco Ciocler) por Solange (Sheron Menezes).

No mentiroso folhetim da Globo, favelas têm mais brancos do que negros, e alguns negros são riquíssimos. Favelados pobres chegam a estudar nas mesmas universidades que brancos ricos. A mesma instituição abriga as negras da portelinha Gislaine e Solange, a perua Maria Eva (Letícia Spiller) e o negro mau-caráter Rudolf Stenzel (Diogo Almeida), que fala a favor de cotas para negros e sobre discriminação racial e, naturalmente, é cabalmente desmentido pela realidade dramatológica global.

A imagem - e a propaganda descarada - do livro de Ali Kamel tem um propósito. Negros e brancos de Duas Caras interagem de acordo com cada vírgula contida na odiosa obra do manda-chuva do jornalismo da Globo.

Na verdade, a sensação que tive foi a de uma pretendida afronta a quem se revolta com o cinismo de Não Somos Racistas. É como se a Globo dissesse: podem falar mal, mas nós temos a televisão que entra em 90% dos lares brasileiros a referendar nossa teoria sobre como amamos nossos irmãos negros.



Eles (a elite branca e sua mídia) dizem que não são racistas. E, como prova, disseminam pelo mundo um país em que não se vê miséria, em que não se vê os indicadores sociais dramáticos dos negros ante os indicadores muito melhores dos brancos, ou os salários inferiores dos negros ante os dos brancos, ou a maior mortalidade infantil dos negros ante a muito menor dos brancos.

Eles são racistas, sim, porque tentam frear a luta por oportunidades iguais para os negros no mercado de trabalho e nas universidades afirmando descaradamente que essas oportunidades existem. Além de racistas, são mentirosos.

Mudança de fotografia

"Vamos precisar de todo mundo... "
A pedidos da minha amiga e companheira de caminhada Iris Oliveira - Assessoria PJMP, mudei a foto. A antiga embora nos trouxesse boas recordações e fosse bonita escondia o meu rosto.
Obrigada pela sugestão, escolhi essa foto que foi tirada em 2006 na Amostra de Lançamento da IV feira Potiguar de Economia Solidária e prometo providenciar uma foto ainda mais recente.
Não costumo tirar muitas fotos, pois geralmente estou por trás das câmeras tentando registrar e garantir que tudo aconteça como planejado.
sugestão acatada.. Se outro/as companheiras de caminhada desejarem contribuir com esse espaço é só falar, enviar email, ligar, fazer sinal de fumaça que abriremos espaço para textos, comentários e muitas trocas de experiências.
Abraço Solidario.

Economia

A economia solidária
A construção de um sonho possível

Para a reflexão sobre o tema da Economia Solidária, vamos partir do principio de que a “Cultura é um conjunto acumulado de símbolos, idéias e produtos e materiais associados a um sistema social, seja ele uma sociedade inteira ou uma família” [1].
Teremos que Mencionar que a construção cultural é possuidora de dimensões materiais e imateriais, demonstrando que o conceito de cultura vai além do que produzimos, pois inclui nesse debate as idéias, as atitudes, as crenças, os valores e as normas sociais.
Quando pensamos em Economia partimos do principio, que a economia é um conjunto de dispositivos institucionais através dos quais bens e serviços são produzidos e distribuídos em uma sociedade.
O fato é que “as economias variam segundo diversas dimensões, sua complexidade, a tecnologia, seus valores (cooperação e partilha X exploração e competição), os mercados, e, sobretudo se tomarmos como base a tradição marxista, incluiremos nesse dialogo a estrutura e o controle sobre os meios de produção e sua relação com o conflito de classe.
Segundo o termo de referencia elaborado pelas organizações envolvidas no movimento da Economia Solidária no Brasil, a “Economia solidária corresponde ao conjunto de atividades econômicas – de produção, distribuição, consumo, poupança e credito – organizadas sob a forma de autogestão, isto é, pela propriedade coletiva dos meios de produção de bens ou prestação de serviços e pela participação democrática (uma cabeça, um voto) nas decisões dos membros da organização ou empreendimento”.
Também nos diz que a economia solidária compreende uma diversidade de praticas econômicas e sociais organizadas sob formas de grupos informais, cooperativas, federações e centrais cooperativas, associações, redes de cooperação e complexo cooperativos envolvidos em atividades de produção de bens, nas prestações de serviços, nas finanças, nas trocas, na comercialização e no consumo.
O que observamos é à medida que a economia solidária se apresenta como uma alternativa econômica das populações mais pobres e excluídas do mercado do trabalho, é definida, muitas vezes, como uma Economia Popular Solidária.
O entendimento que vem sendo refletido nos grupos é de que a economia solidária deve ser vista como “uma estratégia de enfrentamento da exclusão e da precarização do trabalho sustentada em formas coletivas de geração de trabalho e renda, articulada aos processos de desenvolvimento locais participativos e sustentáveis”.
Uma dos aspectos fundamentais que caracteriza a economia solidária é a extinção de dois atores sociais da divisão social do trabalho: o “empregado e o patrão”, pois o empreendimento ou organização é administrado por seus trabalhadores de forma democrática e justa.
No folder produzido pela Secretaria Nacional de Economia Solidária, comentam-se outras características como típicas da economia solidária sendo destacadas: o conhecimento sobre a produção, a valorização das relações de cooperação, a distribuição de renda, o fortalecimento do desenvolvimento sustentável e o compromisso com a comunidade.
Podemos trazer pra o debate conceitos de economia comunal que se fundamenta na idéia de que a produção da riqueza está baseada na posse comum e na cooperação, e não na competição e dominação, pois nenhuma pessoa ou grupo pode usar de poder econômico para acumular riqueza ou obter vantagem sobre os demais.
O que nos coloca a economia solidária como um novo jeito de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para se viver, pois é uma pratica regida pelos valores de autogestão, democracia, cooperação, solidariedade, respeito a natureza, pela promoção da dignidade e valorização do trabalho humano, ou seja, um novo jeito de fazer acontecer a economia, o que no contexto de sociedade capitalista neoliberal que vivemos, representa uma mudança cultural, uma ruptura com os valores que sustenta a ideologia desse sistema, onde a valorização do ter é mais importante que o ser, e onde os lucros se concentram nas mãos de poucos.
Dentro da ideologia da economia solidária as pessoas são livres e a distribuição de renda é feita de forma justa e igualitária.


Por: Josiane Bezerra Tibúrcio. – Cientista social e militante do Fórum Potiguar de Economia Solidária, baseado nos materiais de divulgação da idéia elaborados pela SENAES e pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária.
[1] Dicionário de sociologia – Allan G. Johnson

09/03/2008

SALÁRIO MÍNIMO

A partir de 1º de março de 2008 o salário mínimo federal será de R$415,00(quatrocentos e quinze reais). O valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 13,83 (treze reais eoitenta e três centavos) e o valor horário a R$ 1,89 (um real e oitenta e nove centavos). O salário mínimo foi aprovado através da Medida Provisória nº 421, publicada em Edição Extra do Diário Oficial da União em 29.02.2008. Fonte: Contadez

30 anos da PJMP

Em Bom Jesus Da Lapa/BA, no periodo de 29/02 à 02/03/08, A equipe nacional e equipe executiva reuniu-se às margens do Rio São Francisco e definiram que a Diocese de Bom Jesus da Lapa e o Regional Nordeste 03, de fato e de direito assumirão a realização do 3º Congresso Nacional Da PJMP. Que assumirá o Tema: PJMP 30 ANOS DE FÉ E VIDA NO MEIO POPULAR e o Lema: EM NOSSAS MÃOS UM SONHO EM MUTIRÃO.
O Congresso dos 30 anos da PJMP acontecerá no período de 26 a 30 de janeiro de 2009. Tendo como objetivo: celebrar os 30 anos da PJMP, planejar a caminhada e fazer uma grande articulação da juventude do meio popular.
O Congresso é também um ambiente de formação, articulação, celebração da vida, para fortalecimento da fé Cristã e de reafirmação da opção preferencial pelos pobres.
O nosso desafio por aqui é organizar as caravanas, socializar toda a experiência acumulada com as realizações dos últimos congressos.
Que todos nós sejamos Sal e Luz nesse processo.

08/03/2008

PROJETO ESPORTE E LAZER


No dia 07 de março ás 10h da manhã no auditório da CEFET na cidade do Natal aconteceu a cerimônia de assinatura do convênio entre a CEFET e 18 municipios que vão ser beneficiados com o programa, entre eles nossa querida Parnamirim.
Muito nos orgulha saber que o Projeto Esporte e Lazer vai começar a funcionar ainda nesse mês de março em nossa cidade e que teremos companheiros como Wilson Lázaro, Wanderson Magno e Líbio do Centro de Desenvolvimento e Apoio Social e como os jovens: Jucenor, Marisa, Binha, que vem da experiência da Pastoral da Juventude do Meio Popular.
O poder público municipal está dando todo o apoio a essa iniciativa. Esse projeto é uma resposta a demanda apresentada pelos cidadãos Parnamirinenses.

A idéia principal é trabalhar atraves do esporte e do lazer, temáticas como: cidadania, mobilização social, vida saudável.

ESSAS

Essas que se embrenharam mata a dentro
e se negaram aos colonizadores
Essas que levaram chibatadas
e fundaram quilombos
Essas que pariram e criaram filhas e filhos
e as que não pariram
Essas que clamaram por escolas
e derrubaram muros com pontas de dedo
Essas que escreveram
e as que nem assinaram o nome
Essas que quiseram ser cidadãs
e sonharam com todas votando
Essas que ocuparam ruas e praças
e as que ficaram em casa
Essas que trabalharam nas fábricas
e com enxadas no campo
Essas que foram datilógrafas, secretárias
e doutoras e lavadeiras
Essas que não se comportaram bem
e que tudo fizeram sem pedir licença
Essas que desafiaram o coro do destino
e abriram alas
Essas somos nós.

Alma de Mulher

Nada mais contraditório do que ser mulher...
Mulher que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia e transmite cada uma delas, num único olhar.
Que cobra de si a perfeição e vive arrumando desculpas para os erros,daqueles a quem ama.
Que hospeda no ventre outras almas, dar a luz e depois fica cega, diante da beleza dos filhos que gerou.
Que dá as asas, ensina a voar, mas não quer ver partir os pássaros, mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
Que se enfeita toda e perfuma o leito, ainda que seu amor nem perceba mais tais detalhes.
Que como uma feiticeira transforma em luz e sorriso as dores que sente na alma, só pra ninguém notar. E ainda tem que ser forte, pra dar os ombros para quem neles precise chorar.
Feliz do homem que por um dia souber,entender a Alma da Mulher !!!
Parabéns para todas as Mulheres da PJMP!!

06/03/2008

EM PAUTA CANCER DE MAMA

Assunto: Semana da Mulher - Nota de Patrícia Pillar à imprensa
Patricia Pillar 42 Anos.

Nota de Patrícia Pillar à imprensa: Eu tive uma forma rara de câncer de mama, que está no exterior da mama, no mamilo ou auréola, surge como um vermelhão que depois se torna uma lesão com bordas crustosas. Eu nunca teria suspeitado que seria um câncer de mama, mas era.. Meu mamilo nunca pareceu diferente para mim, mas o vermelhão incomodou, por isso eu fui ao consultório do meu médico. Às vezes coçava e doía, mas outras vezes não atrapalhava. Era só feio e incômodo, e não desaparecia com todos os cremes prescritos pelo dermatologista, como a dermatite nos olhos que tive antes disso.

Aí fui ao consultório para ser examinada. Eles pareciam um pouco preocupados, mas não me avisaram que poderia ser câncer. Agora suspeito que não há muitas mulheres por aí que saibam que uma lesão ou vermelhidão no mamilo ou auréola pode ser câncer de mama. Estes são os sintomas: O meu começou como uma simples pápula (espinha) na auréola.

Um dos maiores problemas com a Doença de Paget do mamilo é que os sintomas parecem inofensivos. Pensa-se freqüentemente que é uma inflamação ou infecção de pele, levando a indesejáveis adiamentos na detenção e tratamento.

Os sintomas incluem: a) Um persistente vermelhidão e crostas no seu mamilo levando-a a coçar e provocar queimação (como falei, o meu não coçou ou ardeu, mas tive uma crosta na borda externa de um dos lados). b) Uma dor no seu mamilo que não diminui (a minha era na área da auréola com uma área grossa e esbranquiçada no centro de meu mamilo). c) Geralmente só um mamilo é afetado. Como é diagnosticado: Seu médico fará exame físico, e pedirá mamografia bilateral imediatamente.

Apesar de a vermelhidão, inchaço e crosta parecerem dermatite inflamação da pele), seu médico deve suspeitar de câncer se a lesão for em apenas uma mama. Seu médico deverá pedir uma biopsia em sua lesão para confirmar o que está acontecendo. Eles tirarão uma amostra do seu tecido mamário naquela área para testar um câncer.

Se o câncer for só no mamilo e não na mama, seu médico pode encomendar retirar só o mamilo e o tecido ao redor, ou sugerir radioterapia. Se o meu médico cuidasse do meu rapidamente ao invés de ir tratando como dermatite, talvez pudessem salvar minha mama e a doença não iria para meus nódulos linfáticos NOTA: Esta mensagem deve ser levada à sério e repassada para tantas amigas quanto possível. Pode salvar a vida de alguém. Meu câncer de mama se espalhou e metastatizou para meus ossos, isso depois de receber mega doses de quimioterapia, 28 tratamentos de radioterapia e tomar Tomoxipan.

Talvez se eu soubesse dessa doença anteriormente, ela não teria se espalhado. Tentei relatar o meu caso em um programa de TV, mas não houve interesse sobre esse tema. Por favor atendam a este pedido: ENVIE ESTA MENSAGEM A TODAS AS MULHERES COM QUEM VOCÊ SE PREOCUPA. E PARA OS HOMENS QUE VOCÊ CONHECE E QUE AMAM AS MULHERES QUE EXISTEM EM SUAS VIDAS, PARA QUE POSSAM TAMBÉM AJUDÁ-LAS NO COMBATE CONTRA O CÂNCER.
Patricia Pillar.

04/03/2008

Racismo

Escuta aqui, ó criolo...
- O que foi?- Você andou dizendo por aí que no Brasil existe racismo.
- E não existe?
Isso é negrice sua.
E eu que sempre te considerei um negro de alma branca...
É, não adianta. Negro quando não faz na entrada...
- Mas aqui existe racismo.
Existe nada.
Vocês têm toda a liberdade, têm tudo o que gostam.
Têm carnaval, têm futebol, têm melancia...
E emprego é o que não falta. Lá em casa, por exemplo, estão precisando de empregada.
Pra ser lixeiro, pra abrir buraco, ninguém se habilita.
Agora, pra uma cachacinha e um baile estão sempre prontos. Raça de safados!
E ainda se queixam!
- Eu insisto, aqui tem racismo.
- Então prova, Beiçola. Prova.
Eu alguma vez te virei a cara?
Naquela vez que te encontrei conversando com a minha irmã, não te pedi com toda a educação que não aparecesse mais na nossa rua? Hein, tição?
Quem apanhou de toda a família foi a minha irmã.
Vais dizer que nós temos preconceito contra branco?
- Não, mas...
Eu expliquei lá em casa que você não fez por mal, que não tinha confundido a menina com alguma empregadoza de cabelo ruim, não, que foi só um engano porque negro é burro mesmo.
Fui teu amigão. Isso é racismo?
- Eu sei, mas...
Onde é que está o racismo, então? Fala, Macaco.
- É que outro dia eu quis entrar de sócio num clube e não me deixaram.
Bom, mas pera um pouquinho.
Aí também já é demais. Vocês não têm clubes de vocês?
Vão querer entrar nos nossos também?
Pera um pouquinho.
- Mas isso é racismo.
- Racismo coisa nenhuma!
Racismo é quando a gente faz diferença entre as pessoas por causa da cor da pele, como nos Estados Unidos.
É uma coisa completamente diferente.
Nós estamos falando do crioléu começar a freqüentar clube de branco, assim sem mais nem menos.
Nadar na mesma piscina e tudo.
- Sim, mas
Não senhor. Eu, por acaso, quero entrar nos clubes de vocês? Deus me livre.
- Pois é, mas...
- Não, tem paciência.
Eu não faço diferença entre negro e branco, pra mim é tudo igual.
Agora, eles lá e eu aqui. Quer dizer, há um limite.
- Pois então. O ...
Você precisa aprender qual é o seu lugar, só isso.
- Mas...
E digo mais. É por isso que não existe racismo no Brasil.
Porque aqui o negro conhece o lugar dele.
- É, mas...
E enquanto o negro conhecer o lugar dele, nunca vai haver racismo no Brasil. Está entendendo? Nunca.
Aqui existe o diálogo.
- Sim, mas...
E agora chega, você está ficando impertinente. Bate um samba aí que é isso que tu faz bem.
Luis Fernando Verissimo

Pré-candidato do PSB retira candidatura para apoiar Gilson Moura

O pré-candidato a prefeito de Parnamirim pelo PSB, vereador Fernando Fernandes, retirou a candidatura e anunciou apoio ao deputado estadual Gilson Moura (PV).
Ele disse que não tentará uma nova eleição na Câmara Municipal.

“Também não estou pensando em candidatura a vice, mas se for chamado coloco meu nome. Conversei com o deputado e ele me disse que eu vou tomar conta da segurança, saúde e educação, que são áreas onde tenho vários projetos”, comentou Fernando Fernandes.