29/10/2010

28/10/2010

MULHERES COM DILMA EM PARNAMIRIM

Ontem, dia 27, participei de uma grande caminhada de mulheres pró-Dilma. Parnamirim avermelhou!




26/10/2010

‘FHC diz a americanos que domou Aécio e que Nordeste não vai vencer São Paulo’

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deixou o Hotel das Cataratas em Foz do Iguaçu na manhã de segunda-feira por volta das oito horas. Junto com ele viajaram alguns dos 150 investidores estrangeiros que no sábado e domingo participaram de um evento organizado por um diretor do grupo Globo, para assegurar a venda de estatais brasileiras (Banco do Brasil, Petrobras e Itaipú), como compromisso de José “FHC” Serra.

Os demais investidores, em sua maioria, deixaram o hotel na terça após o café da manhã.

A conversa oficial de FHC com os empresários ocorreu na noite de domingo em um jantar cercado de toda a segurança possível e fechado à imprensa.

Ato contínuo ao jantar o ex-presidente, em conversa informal com os investidores disse, entre outras coisas, que o “Aécio está domado. É só um menino que acha que pode ser presidente por ser neto de Tancredo. É neto, não é Tancredo”.

FHC procurou afastar os receios dos investidores em relação às pesquisas que indicam vitória maciça de Dilma Rousseff no Nordeste. “Com o Aécio neutralizado o Nordeste não conseguirá derrotar São Paulo e Minas”. E acrescentou – “as coisas no Brasil hoje não se decidem em Brasília, nem no Nordeste, mas em São Paulo. Lá está a locomotiva, o resto da composição vem atrás sem poder contestar”.

Sobre os escândalos do governo José “FHC” Serra, principalmente o último, envolvendo o engenheiro Paulo Preto, Fernando Henrique Cardoso disse que “essa figura é um arranjo do Aloísio [referia-se a Aloísio Nunes, senador eleito do PSDB paulista], mas já está controlado. Coisa do Aloísio e da filha do Serra, a imprensa não vai tratar disso por muito tempo, está sob nosso controle”.

Segundo FHC, “o Serra vai continuar mantendo essa postura nos debates, ele sabe fazer bem esse jogo, e na última semana a mídia vai aumentar o tom das denúncias contra Dilma. Temos o apoio de alguns bispos e o povo brasileiro é muito influenciável em se tratando de religião. O D. Luís está disposto a tudo, é nosso sem limites, é amigo íntimo do Alckmin. A descoberta da gráfica foi um golpe de sorte do PT, um vacilo da nossa segurança”.

O receio da influência de Tarso Genro no Rio Grande do Sul, foi eleito governador já no primeiro turno, também foi objeto de comentário do ex-presidente. “Vocês já notaram que quase não existe gaúcho negro? O eleitorado lá é branco em sua grande maioria e vai votar conosco”.

Marina Silva, na opinião de FHC “está fadada a ser uma nova Heloísa Helena, vai acabar sendo vereadora. O encanto do primeiro turno terminou, foi ajudada pelos nossos para forçar o segundo turno”.

Para o ex-presidente a privatização de Itaipu, Banco do Brasil e Petrobras “deve ser tratada com calma e paciência, vamos ter que contornar algumas dificuldades com militares e é preciso ir amaciando esse pessoal com calma”

E sobre bases militares norte-americanas no Brasil. “É o assunto mais delicado. Um tema explosivo, mas temos alguns apoios nas forças armadas e vamos ter que negociar esse assunto com muito tato”.

Perguntado sobre as reações de sindicatos, centrais sindicais, da população em geral contra a entrega da Petrobras, o ex-presidente afirmou que à época que privatizou a Vale do Rio Doce enfrentou essas resistências “com polícia na rua e pronto”.

“O brasileiro é passivo não vai lutar por muito tempo contra a força do governo”.

FHC falou ainda sobre a possibilidade de ressuscitar a ideia da ALCA – Aliança de Livre Comércio das Américas – “com outro nome, esse ficou marcado negativamente”.

E assegurou aos investidores norte-americanos que os acordos para compra de submarinos nucleares franceses serão revistos e dificultados. “Não temos necessidade desses submarinos”. Sobre a compra de aviões para a FAB foi sarcástico – “para que? Meia dúzia de brigadeiros brincarem de guerra aérea?”

Para FHC “quando um brasileiro nasce já começa a sonhar com São Paulo. Não precisam se preocupar com o resto do Brasil, muito menos com Minas Gerais. Foi-se o tempo que os mineiros decidiam alguma coisa na política brasileira. São Paulo hoje é a capital real do Brasil”.

Fernando Henrique jactou-se que fosse ele o candidato e já teria liquidado a fatura a mais tempo. “Serra não é Fernando Henrique, costuma se perder em algumas coisas e não sabe absorver golpes, fica irado e acaba criando problemas desnecessários. Mas vou estar por trás e asseguro cada compromisso que assumi aqui.”

“Lula não tem coragem de debater comigo. É um analfabeto, não passa de um pobretão que virou presidente num golpe de sorte. Acabou o tempo dele. Não vai eleger Dilma e vai terminar seus dias no ostracismo”.

Foi o arremate do acordo que selou a entrega do Brasil.

25/10/2010

Chaui: ‘tucanos articulam violência para culpar PT’

São Paulo – A filósofa Marilena Chaui denunciou nesta segunda-feira (25) uma possível articulação para tentar relacionar o PT e a candidatura de Dilma Rousseff à violência. De acordo com ela, alguns partidários discutiram no final de semana uma tática para usar a força durante o comício que o candidato José Serra (PSDB) fará no dia 29.

Segundo Chaui, pessoas com camisetas do PT entrariam no comício e começariam uma confusão. As cenas seriam usadas sem que a campanha petista pudesse responder a tempo hábil. “Dia 29, nós vamos acertar tudo, está tudo programado”, disse a filósofa sobre a conversa. Para exemplificar o caso, ela disse que se trata de um novo caso Abílio Diniz. Em 1989, o sequestro do empresário foi usado para culpar o PT e o desmentido só ocorreu após a eleição de Fernando Collor de Melo.


A denúncia foi feita durante encontro de intelectuais e pessoas ligadas à Cultura, estudantes e professores universitários e políticos, na USP, em São Paulo. “Não vai dar tempo de explicar que não fomos nós. Por isso, espalhem.”


Ela também criticou a campanha de Serra nestas eleições. “A campanha tucana passou do deboche para a obscenidade e recrutou o que há de mais reacionário, tanto na direita quanto nas religiões.”

A denúncia do leitor Fernando

Sou morador de São Paulo do bairro Santa Cecília, que fica próximo a avenida São João, e ontem ouvi duas pessoas em um bar que fui nesta avenida, falando baixinho ( até certo ponto ), sobre a armação que tá sendo criada para o dia 29 de outubro.

Segundo estas pessoas um número x de camisas foi mandada ser feita com a insignia do PT, a estrelinha, e muitas pessoas vão estar na passeata que FHC promove neste dia, o 29 de outubro, criando um badernaço sem igual e que terá grande mídia cobrindo, com estas camisas sempre aparecendo.

Falavam as duas pessoas que toda a grande mídia já sabe deste fato, e que isso quer fazer as pessoas pelo JN dar cobertura, e outras mídias também, de isso fazer o voto mudar, por sentimentalismo das imagens demonstradas, como eles falavam, de total vandalismo no centro de São Paulo, por parte de petistas. Serão apresentadas muitas pessoas ensanguentadas.

Escrevi para o Blog do Altamiro Borges, e estou escrevendo para quem pode fazer alguma coisa, no sentido de nos reunirmos e fazermos uma vigilia pública em local também público de São Paulo, por que o PSDB vai querer colocar fogo nas eleições, desacreditando a Dilma. Desacreditando no PT.

E preciso que alguém me ajude nisso.

Temos que colocar um local no centro de São Paulo, permanentemente visivel para todos, para que possamos fazer o que precisa ser feito, nesta reta final de eleições. escrevi para o Altamiro Borges no sentido do mesmo fazer um novo encontro pela liberdade de expressão, e em local público para que isso possa ser contido.

Não podemos dar bobeira alguma.

Eu ouvi estas pessoas conversando no bar e fiquei bastante preocupado, por causa de como elas tratavam disso, e pareciam saber demais para não ser verdade o que falavam.

http://www.viomundo.com.br/politica/a-denuncia-do-leitor-fernando.html

22/10/2010

EVENTO EM PARNAMIRIM: EVANGÉLICOS COM DILMA



















Os Evangélicos de Parnamirim deram uma grande demonstração de apoio à candidatura de Dilma, na manhã desta sexta-feira (22), durante o encontro realizado na Associação dos Moradores da Cohabinal, em Parnamirim. O evento reuniu evangélicos de várias denominações e contou com a presença do pastor, cantor e deputado federal eleito Marco Feliciano (PSC-SP).

Além dele, o prefeito Maurício Marques (PDT), a ex-governadora Vilma de Faria (PSB), a deputada federal Fátima Bezerra (PT), o deputado estadual Fernando Mineiro (PT), o presidente municipal do PT, José Amorim, pastores e líderes evangélicos de diversas igrejas locais prestigiaram o ato em defesa da candidatura de Dilma.

Marco Feliciano, segundo evangélico mais votado do país, com mais de 200 mil votos em São Paulo, repudiou a campanha difamatória da oposição contra Dilma, chamou a atenção dos evangélicos para não se deixarem levar pelas mentiras e pela boataria e afirmou que a candidata petista “tem a cara o Brasil”.

"O medo foi vencido pela esperança e oito anos depois é a mentira que será vencida pela verdade. Nós estamos numa guerra fria, desumana e não podemos cair na malha dos adversários. Temos que abrir a mente dos crentes e dizer que vamos eleger a pessoa que vai governar o país, não o pastor ou bispo da nossa igreja”, argumentou.

“No dia 31 de outubro, o número 13 vai estar em destaque. Dilma será eleita presidente do país.. O que será vencedor não é a esperança, é o amor porque o amor vence tudo", acrescentou.

JORNALISTAS DA GLOBO INDIGNADOS COM DEFESA DE SERRA PELA EMISSORA

Passava das 9 da noite dessa quinta-feira e, como acontece quando o “Jornal Nacional” traz matérias importantes sobre temas políticos, a redação da Globo em São Paulo parou para acompanhar nos monitores a “reportagem” sobre o episódio das “bolinhas” na cabeça de Serra.

A imensa maioria dos jornalistas da Globo-SP (como costuma acontecer em episódios assim) não tinha a menor idéia sobre o teor da reportagem, que tinha sido editada no Rio, com um único objetivo: mostrar que Serra fora, sim, agredido de forma violenta por um grupo de “petistas furiosos” no bairro carioca de Campo Grande.

Na quarta-feira, Globo e Serra tinham sido lançados ao ridículo, porque falaram numa agressão séria – enquanto Record e SBT mostraram que o tucano fora atingido por uma singela bolinha de papel. Aqui, no blog do Azenha. você compara as reportagens das três emissora na quarta-feira. No twitter, Serra virou “Rojas”. Além de Record e SBT, Globo e Serra tiveram o incômodo de ver o presidente Lula dizer que Serra agira feito o Rojas (goleiro chileno que simulou ferimento durante um jogo no Maracanã).

Ali Kamel não podia levar esse desaforo pra casa. Por isso, na quinta-feira, preparou um “VT especial” – um exemplar típico do jornalismo kameliano. Sete minutos no ar, para “provar” que a bolinha de papel era só parte da história. Teria havido outra “agressão”. Faltou só localizar o Lee Osvald de Campo Grande. O “JN” contorceu-se, estrebuchou para provar a tese de Kamel e Serra. Os editores fizeram todo o possível para cumprir a demanda kameliana. mas o telespectador seguiu sem ver claramente o “outro objeto” que teria atingido o tucano. Serra pode até ter sido atingido 2, 3, 4, 50 vezes. Só que a imagem da Globo de Kamel não permite tirar essa conclusão.

Aliás, vários internautas (como Marcelo Zelic, em ótimo vídeo postado aqui no Escrevinhador) mostraram que a sequência de imagens – quadro a quadro – não evidencia a trajetória do “objeto” rumo à careca lustrosa de Serra.

Mas Ali Kamel precisava comprovar sua tese. E foi buscar um velho conhecido (dele), o peritoRicardo Molina.

Quando o perito apresentou sua “tese” no ar, a imensa redação da Globo de São Paulo – que acompanhava a “reportagem” em silêncio – desmanchou-se num enorme uhhhhhhhhhhh! Mistura de vaia e suspiro coletivo de incredulidade.

Boas fontes – que mantenho na Globo – contam-me que o constrangimento foi tão grande que um dos chefes de redação da sucursal paulista preferiu fechar a persiana do “aquário” (aquelas salas envidraçadas típicas de grandes corporações) de onde acompanhou a reação dos jornalistas. O chefe preferiu não ver.

20/10/2010

RELIGIOSOS E JURISTAS PROMOVEM ATO EM DEFESA DE DILMA



Celso Antônio Bandeira de Mello é um dos maiores juristas do Brasil

A crítica do discurso religioso na disputa presidencial marcou o ato de apoio de juristas e intelectuais à presidenciável Dilma Rousseff (PT) na terça-feira, 19, em São Paulo, no teatro da Pontifícia Universidade Católica (Tuca). Os líderes religiosos padre Júlio Lancelotti e Frei Beto - ex-assessor especial da Presidência da República - empolgaram a plateia, composta basicamente por estudantes e políticos, ao repreender segmentos da Igreja Católica e o adversário da petista, José Serra (PSDB), por estimularem debate sobre o aborto e união civil homossexual na campanha.

A senadora eleita Marta Suplicy (PT), sexóloga, afirmou que a campanha transformou o Brasil num "País de aiatolás". Já o candidato petista derrotado ao governo de São Paulo Aloizio Mercadante acusou Serra de estar em torno "de resquícios da monarquia, do integralismo, e da juventude nazista".

"A igreja não tem tutela da consciência do povo. O povo deve ter liberdade de consciência. A igreja deve estar onde o povo está e a missão da igreja é lavar os pés dos pobres e não dominar a consciência política deles", afirmou, aplaudido de pé, padre Júlio, que desenvolve um trabalho social com moradores de rua. Ele disse ainda que José Serra "é o pai do higienismo em São Paulo, uma pessoa que não tem visão de que quem está rua também é cidadão".

Ex-assessor do presidente Lula, Frei Beto lamentou o fato de "aborto e religião" terem sido temas de destaque na campanha presidencial. "Lei de aborto não impede o aborto. O que impede aborto é política social, é salário, é o Bolsa Família, é distribuição de renda. Temos que deixar claro isso nos poucos dias que faltam. As mulheres as vezes rejeitam os filhos porque não tem condições de assumi-los." Afirmou, ainda, que "bispos panfletários não falam nem em nome da igreja nem em nome da CNBB". "É opinião pessoal, só que é injuriosa, mentirosa e difamatória", criticou.

Mercadante, que está à frente da campanha de Dilma em São Paulo no segundo turno, disse que "igreja alguma pode tutelar a democracia e a consciência do povo, muito menos setores pouco representativos".

Dilma Rousseff gravou uma mensagem por vídeo que foi exibida ao final do evento. A petista foi representada pelo candidato a vice na coligação, Michel Temer (PMDB). O peemedebista fez elogios a Lula para defender a eleição de Dilma. "O governo Lula fez a justiça social. Juntamos democracia política com justiça social, Dilma é a fusão dessas concepções e dessas ideias."

Dilma lembrou que o teatro da PUC foi palco da resistência na ditadura. A candidata fez um compromisso com o aprimoramento e aprofundamento das políticas sociais do governo Lula. Nosso governo continuará sendo conduzido de forma republicana. "Não só pelo respeito e a ordem, mas pela consolidação de direitos e liberdades de todos os brasileiros."

Juristas leram o manifesto de apoio à candidata. Também foi exibido um vídeo de Celso Antonio Bandeira de Mello, que assina o manifesto. No texto, acadêmicos e professores de Direito elogiam o atual governo e enfatizam que o "governo preservou as instituições democráticas" "e não tentou alterar casuisticamente a constituição para buscar um novo mandato". O ex-ministro Marcio Thomaz Bastos também estava presente e discursou em defesa da eleição de Dilma.

REITORES UNIVERSITÁRIOS LANÇAM MANIFESTO EM APOIO A DILMA

Da pré-escola ao pós-doutoramento - ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional - consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do Ministro Fernando Haddad.

Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do País em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu-se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.

Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI, estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo-se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.

Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações.

Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.


ARTISTAS E INTELECTUAIS DECLARAM APOIO A DILMA


Rio de Janeiro, 19 out (Prensa Latina) Afamados artistas e intelectuais brasileiros, como Oscar Niemeyer, Chico Buarque, Beth Carvalho e Leonardo Boff, expressaram aqui seu apoio à candidata à presidência pelo governante Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff.


  Cerca de mil pessoas lotaram ontem o Teatro Casa Grande, do bairro de Leblon, na zona sul desta cidade, bem como a parte externa do local, de onde presenciaram o ocorrido no interior da sala através de uma grande tela.

Na atividade entregaram a Rousseff o "Manifesto de artistas e intelectuais pró Dilma", com mais de 10 mil assinaturas.

"As canções que ouvi e os livros que li estão aqui com todos estes cantores e artistas", assegurou Rousseff, que defendeu os investimentos governamentais em cultura, porque -sentenciou- "não existem formas de dar qualidade ao processo sem valorizar as pessoas que fazem parte do mesmo".

Mais adiante afirmou que era a soma de gerações que vêm sonhando o Brasil, como Oscar Niemeyer, desde décadas mais antigas e afirmou que ela começou nos anos 60, com a segurança que o país tinha que mudar, não podia ser de extrema desigualdade.

Em 50 minutos a aspirante petista fez uma ampla comparação dos governos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do dignatário Luiz Inácio Lula da Silva, bem como de seu compromisso -se chegar à primeira magistratura- de continuar o caminho iniciado por seu antecessor neste imenso país sul-americano.

Sobre a responsabilidade que terá em caso de ser eleita no segundo turno das eleições gerais, fixada para o próximo dia 31, Rousseff sustentou que "ninguém respeita a quem deixa uma parte de seu povo na miséria. Sei o tamanho do peso que carrego. Sei que agora é minha vez e vou honrar essa missão".

Antes da candidata presidencial do PT, o cantor Chico Buarque destacou seu respaldo ao governo, em particular a sua política externa, ao afirmar que "temos um governo que não fala suave com Washington nem fala duro com a Bolívia ou o Paraguai", de acordo com uma informação da estatal Agência Brasil.

De sua parte, Leonardo Boff, que falou antes de Rousseff, exaltou que "se a esperança com Lula venceu o medo, agora a verdade vai vencer a mentira", ao prognosticar um triunfo da aspirante petista frente a José Serra, candidato pelo opositor Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Do ato participaram também personalidades relevantes como Alcione, Fernando Morais, Wagner Tiso, Alceu Valença, Marilena Chauí, Emir Sader, Amir Hadad, Débora Colker, José Celso Martinez, Yamandu Costa, Diogo Nogueira, Elba Ramalho, Lia de Itamaracá, Margareth Menezes, Rosemary e Paulo Betti, entre muitos outros.

No Manifesto os firmantes sustentam que no primeiro turno das eleições gerais do passado dia 3 eles votaram por diferentes candidatos e por diferentes partidos políticos, mas agora se unem para apoiar Rousseff.

Fazem isso -destacam- ao sentir que é seu dever somar forças para garantir os avanços atingidos e prosseguir juntos na construção de um país capaz de um crescimento econômico que signifique desenvolvimento para todos.

"Entendemos que bem mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado. Por tudo isso, declaramos em conjunto o apoio à Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuar na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana", destacam.

No próximo dia 31, no segundo turno das eleições gerais, Rousseff enfrentará Serra, depois de terem ocupado o primeiro e segundo lugar, nessa ordem, na primeira rodada das eleições presidenciais.

Rousseff liderou essas eleições com 46,91 por cento dos votos válidos, mas inferior aos 50 por cento mais 1 requerido para definir a disputa eleitoral nesse dia. Serra ficou atrás com 32,61 por cento dos votos válidos.

Segundo as cinco pesquisas divulgadas até agora, Rousseff tem a preferência dos eleitores brasileiros, mas se aprecia uma perigosa aproximação de Serra, que nos últimos dias reduziu a diferença que o separa de sua rival pelo Palácio de Planalto para o período 2011-2014.

LEONARDO BOFF: O QUE ESTÁ EM JOGO SÃO DOIS PROJETOS DISTINTOS DE PAÍS

JORNAL AMERICANO DENUNCIA APOIO SECRETO DO GOVERNO AMERICANO A SERRA


Extremamente grave, o Site do jornal americano "Estrategic Culture Foundation" denuncia um esquema organizado pelo governo americano, envolvendo a CIA, FBI e ex-policiais brasileiros, em parceria com os principais meios de comunicação, para desestabilizar a campanha de Dilma, evitando sua vitória. A preocupação americana seria que uma provável vitória de da candidata do PT  desse seguimento a política externa independente praticada pelo Governo Lula,  que tem evitado que o governo americano haja com mais "contundência" contra seus adversários do Sul. 

Segundo o jornal, a tática seria focada em espionar dirigentes da campanha da candidata, invadir casas e escritórios para checar computadores de pessoas próximas à campanha e  roubar dados de computador para  chantagens. Vejam que não se trata de nenhum veículo brasileiro e sim de um jornal americano.

Abaixo, a tradução do texto:
Pareceu-me recentemente que Washington suspeita que tende a denegrir os "imaturas" democracias da América Latina e Caribe sem restrição, embora  feito sérios esforços para demonstrar o respeito para para com o Brasil. A administração de G. Bush enquadra como "imaturo" os estados latino-americanos com regimes populistas e, em geral, todos os países que mostram um ato de desafio defender os seus interesses nacionais, sob a pressão dos EUA. O Brasil nunca pediu permissão para chamar o seu direito à soberania e à posição de independência na política internacional em causa ao longo dos oito anos da presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, e era amplamente esperado que G. Bush acabaria por perder a paciência e tentar domar o Líder brasileiro. Nada disso aconteceu, embora, evidentemente, porque os EUA se sentiram sobrecarregados demais com problemas com a Venezuela para ficar trancado em um conflito adicional na América Latina. 

Falando aos diplomatas e agentes de inteligência na Embaixada dos EUA no Brasil em março de2010, a Secretária de Estado, H. Clinton enfatizou: "na administração Obama, estamos tentando aprofundar e alargar as nossas relações com um certo número de países estratégicos e o Brasil está no topo da lista. Este é um país que realmente importa. E é um país que está tentando muito duro para cumprir a sua promessa ao seu povo de um futuro melhor. E assim, juntos, os Estados Unidos e o Brasil tem que liderar o caminho para os povos deste hemisfério. " 
Vale ressaltar que H. Clinton credita ao Brasil com nada menos do que o direito de mostrar o caminho para outras nações, embora de mãos dadas com Washington. Para este último, o caminho é o de suprimir as iniciativas socialistas em todo o continente, de se abster de juntar projetos de integração regional a menos que sejam patrocinados pelos EUA, para se opor aos esforços dos populistas que visam formar um bloco latino-americano de defesa, e para impedir a crescente expansão econômica chinesa. 

Os EUA nomeou o ex-chefe do Departamento de Estado de Assuntos do Hemisfério Ocidental e um passaporte diplomático, com uma reputação dúbia Thomas A. Shannon como novo embaixador para o Brasil às vésperas das eleições no país. Ele se esforçou para convencer o presidente do Brasil para alinhar o país com os EUA e a adotar políticas internacionais menos independentes. Washington ofereceu vantagens ao Brasil como maior cooperação na produção de combustíveis renováveis, consentiram em que estabelece uma divisão da Boeing no país, e assinou uma série de acordos com as indústrias de defesa brasileira, incluindo a comissão de 200 aviões Tucano para a Força Aérea dos EUA. 

O presidente Lula não aceitou.  Ele teimosamente manteve a parceria com a H. Chavez e Morales J. esteve em Havana e Teerã, condenou o golpe pró-EUA em Honduras, e até mesmo se comprometeu a desenvolver um setor nacional de energia nuclear. Ele propôs Dilma Rousseff - uma candidata séria, para esperar para orientar um curso da mesma forma independente - como seu sucessor. É alarmante para Washington, Dilma era membro do Partido Comunista e foi membro da Armada Revolucionária Vanguardia - nomeadamente, com o pseudônimo de Joana d'Arc, na década de 1970. Ela foi traída por um agente do governo, presa, torturada e usando os métodos da CIA ensinou na Escola das Américas, e teve que passar três anos na cadeia. Por isso, mesmo décadas depois Rousseff não é a pessoa da qual se possa esperar que seja um grande fã dos EUA.

A campanha de Dilma ganhou força gradualmente e as sondagens começaram a dar-lhe um lugar na corrida à frente do candidato de direita "de José Serra. jornalistas amigos-da-américa e agentes da CIA sondaram a sua disponibilidade para forjar um acordo secreto com Washington e então descobriu-se que o plano não teve chance porque Rousseff firmemente prometera fidelidade ao curso do presidente Lula. A CIA reagiu a tentativa de manchar Rousseff, e os meios de comunicação de imediato lançou um mito sobre o seu extremismo. Encontraram informantes da polícia, que posou como "testemunhas" de seu envolvimento em assaltos a banco para os quais pretendia pegar o dinheiro para apoiar o terrorismo no Brasil. A mídia conservadora travara uma guerra de classificações e elogios em coro pró-EUA, José Serra como o incontestado favorito e Dilma - como um rival puramente nominal. A situação, no entanto, estabilizada e Dilma Rousseff finalmente emergiu como a líder da campanha, graças a um apoio pessoal do Presidente Lula. 

A pontuação de Rousseff caiu 3-4% negativos, tirando um pouco de chance de fazê-la o vencedor da primeira turnê das eleições. O resultado do segundo turno dependerá em grande parte os defensores da Marina da Silva Vaz de Lima do Partido Verde, que ocupou o terceiro lugar nas eleições, com 19% dos votos. A guerra entre os suportadores do PV está declarada e Shannon irá tentar de todos os meios para quebrar uma aliança entre Serra e Silva.

O time de Dilma visivelmente derramou o seu triunfalismo inicial - o segundo turno é um jogo difícil, e o adversário de seu candidato está implicitamente apoiado pelo império poderoso e cheio de recursos que é conhecido por ter impulsionado rotineiramente candidatos à esperança para a vitória. A mídia no Brasil - o O'Globo (exploração da mídia), as editoras Abril, trabalhos influentes, como Folha de S. Paulo e a revista Veja - estão ocupados em lavagem lavagem cerebral para o  eleitorado do país. 

A equipe de Shannon está enfrentando a missão de ajudar "novas forças" menos propenso a desafiar a lidar com Washington a obter um controle sobre o poder no Brasil. Deste ponto de vista, apenas um jogador da direita é o Partido Verde, onde os agentes da CIA durante muito tempo ganhou posições graves como os EUA era tradicionalmente interessados nos problemas ecológicos da bacia amazônica. No momento em que a CIA está cortejando os líderes dos Verdes e ativistas e, paralelamente exigentes promessas de cargos para eles no futuro governo de gerentes de campanha de Serra. Washington deve estar fazendo um trabalho urgente, considerando que Silva e sua comitiva para decidir plano em 10 de outubro de qual lado da balança para lançar o seu peso no segundo turno. Rousseff, por outro lado, também tem o potencial de atrair simpatizantes do Partido Verde, considerando-se que Silva era um membro do governo do presidente Lula até 2008.

A CIA emprega ex-policiais brasileiros demitidos de seus cargos por várias razões: para fazer o trabalho de campo como a vigilância, as penetrações em apartamentos, roubos de dados de computador, e chantagem. Na maioria dos casos, estes são os indivíduos com tendências ultra-direitistas que consideram Serra como seu candidato. Ministérios do Brasil, comunidades de inteligência e complexo militar-industrial estão fortemente infiltradas por agentes dos EUA. A embaixada dos EUA e do pessoal do consulado no Brasil inclui cerca de 40 dentre a CIA, DEA, FBI, agentes de inteligência e do exército, e têm planos para abrir 10 novos consulados nas principais cidades do Brasil, como Manaus na Amazônia.

Embora o Departamento de Estado dos EUA se empenha para reduzir o tamanho da representação diplomática no mundo em um esforço para cortar a despesa orçamental, o Brasil continua sendo uma exceção à regra. O país tem um potencial para se estabelecer como uma força contrária geopolítica para os EUA no Hemisfério Ocidental dentro dos próximos 15-20 anos e das administrações dos EUA - comp republicanos e democratas - estão preocupados com a tarefa de impedi-la de assumir o papel. 

Aquí, um site inglês fala da importância das eleições no Brasil para o resto do mundo:
http://mrzine.monthlyreview.org/2010/weisbrot131010.html

11/10/2010

Miguel Nicolelis, que defende “soberania intelectual” do Brasil, anuncia apoio a Dilma Rousseff


Nicolelis é considerado um dos maiores pesquisadores do planeta na área de neurociências e, por diversas vezes, lembrado para o Prêmio Nobel
Por que é que o sr. decidiu anunciar publicamente seu apoio à candidata Dilma Rousseff?
Porque desde as eleições do primeiro turno eu cheguei à conclusão que essa é uma eleição vital para o futuro do Brasil e eu estou vendo um debate que está se desviando das questões fundamentais na construção desse futuro e dessa maneira eu achei que como cientista brasileiro, mesmo estando radicado no Exterior — mas que tem um projeto no Brasil e tem interesse que o Brasil continue seguindo este caminho — eu achei que era fundamental não só que eu mas que todos que pudessem se manifestassem a favor e fizessem uma opção pelo futuro que a gente acredita que é o correto para o nosso país.
Que futuro é esse?
É o futuro da inclusão social, o futuro em que as crianças que ainda nem nasceram possam ter a educação, saúde, ciência, tecnologia e a possibilidade de construir os seus sonhos pessoais sejam eles quais forem. Futuro que nós, a sua e a minha geração não tiveram. E um futuro que não leve o Brasil a retornar a um passado recente onde nós tinhamos, além da insegurança financeira, uma total falta de compromisso com o povo brasileiro e com a coisa brasileira. Então, nesse momento para mim essa é uma eleição vital, é um momento histórico para o Brasil. Eu viajo pelo mundo inteiro e eu nunca vi o nome do Brasil e a reputação do Brasil tão alta (inaudível) e este é o momento de deslanchar de vez e não voltar para o passado.