23/11/2010

ERENICE É DE GUERRA


Artigo publicado no site “Último Hora”, de Rondônia, relembrando a atuação digna e corajosa da ex-ministra Erenice Guerra ao peitar as maiores empreiteiras do Brasil e rebaixar em mais de R$ 10 bilhões o custo final da obra da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Hoje, enxovalhada pela imprensa golpista, vendo todas as “provas” contra ela sendo desmentidas e derrubadas por absoluta inconsistência de conteúdo ou, simplesmente, por serem óbvias mentiras, Erenice Guerra é uma guerreira a quem o Brasil deve muito e seu papel será julgado pelo povo e pela história, que ninguém manipula.

Meu velho amigo Delman escreveu um oportuno artigo sobre o que significou o processo do leilão da Usina Belo Monte (PA) para o país e sua gente. Além disso, relembra o papel desempenhado por Erenice Guerra nessa intrincada luta entre o desejo desenfreado das empreiteiras e o real interesse público.

A oposição tem sido eficiente na “torrifação” de alguns membros do governo e parte da mídia, de sua propriedade, tem se prestado a esse papel com desenvoltura. Não se trata de acobertar o que está errado, mas agir com indubitável interesse público. Isso não acontece.

O fato é que o poder está em disputa e caberá ao povo escolher. O caminho foi traçado e a nação está em marcha. Penso que a TV Globo, Veja e Folha de São Paulo, entre outros, perderão mais uma eleição. Restará, aos folhetos citados, relembrar o tempo da eleição de Fernando Collor… puxa, como eles mandavam!!! A internet tem suas virtudes…

David Nogueira

Leilão da Usina Hidrelética de Belo Monte

Seria um leilão pelo menor preço. Pela modalidade definida, o governo contrataria aquele consórcio que cobrasse o menor preço para construir a usina. Para garantir um preço razoável, sem lucros abusivos, o governo estabeleceu um preço teto. Ou seja, estabeleceu o preço máximo que se poderia cobrar. Caso nenhuma empresa apresentasse proposta menor que o teto estipulado, o leilão seria anulado.

A partir do edital que definiu este teto, deu-se uma queda de braço entre as empreiteiras e o governo. As empreiteiras queriam o teto mais alto possível (na casa do R$ 36 bilhões – trinta e seis bilhões de reais), enquanto o governo estava determinado a estabelecer o teto mais baixo (na casa do R$ 31 bilhões – trinta e um bilhões de reais). (Observem que se tratam de bilhões de reais.)

As empreiteiras não ficaram nada satisfeitas. Tentaram, de todas as maneiras, mudar o edital. Queriam o lucro máximo.

Quando perceberam que o governo continuava disposto a brigar pela menor tarifa e que não conseguiriam manipular o leilão, resolveram partir para o “tudo ou nada” – articularam um boicote. Nas vésperas, faltando apenas 15 dias para a data marcada, todas anunciaram que não participariam do leilão. Alegavam que o teto era inviável.

Tentaram uma “sinuca de bico” . Queriam colocar o governo de joelhos: sem concorrentes, o leilão seria um fracasso e a principal obra do PAC estaria inviabilizada. Calculavam que, num ano eleitoral, o governo não gostaria de sofrer uma derrota e cairia refém da chantagem armada.
Não contavam com a determinação do governo em garantir o menor preço e a menor tarifa.

Erenice Guerra, ministra da Casa Civil, convocou as empresas do Sistema Eletrobrás e determinou que elaborassem propostas para participar do leilão de Belo Monte, que ocorreria em pouco mais de dez dias.

Em 10 dias, as empresas estatais coordenaram trabalhos para constituição de consórcios capazes de disputar o leilão. No dia marcado, 19 de abril de 2010, dois consórcios apresentaram propostas. Venceu o menor preço: construir a usina pela menor tarifa, de R$ 77,97 (setenta e sete reais e noventa e sete centavos), que resultaria num preço total para usina de R$ 26 bilhões (vinte e seis bilhões de reais).

Ou seja: uma postura firme do governo, articulada com extrema eficácia pela Casa Civil, coordenada por Erenice Guerra, impediu que mais de dez bilhões de reais fossem desviados dos bolsos dos consumidores brasileiros para os bolsos das empreiteiras. Muito diferente do que ocorreu no apagão 2001, quando as concessionárias colocaram aquele governo de joelhos e conseguiram meter as mãos em R$ 7 bilhões (sete bilhões de reais) dos consumidores.

Passados dois meses do leilão, aquelas mesmas empreiteiras que promoveram o boicote, aquelas mesmas que diziam que o teto de R$ 31 bilhões era inviável, correram para se associar ao consórcio vencedor de Belo Monte. Aquelas mesmas empreiteiras correram para participar da construção da mesma usina por R$ 26 bilhões – R$ 10 bilhões a menos do que pretendiam lucrar.
Erenice foi à Guerra e não dobrou os joelhos. Os consumidores economizaram R$ 10 bilhões. A usina vai sair pelo preço correto. As empresas vão ter ganhos honestos. O Brasil venceu.

Delmam Ferreira

10/11/2010

FÁTIMA BEZERRA: "ROSALBA TERÁ 1 BILHÃO E MEIO DO GOVERNO FEDERAL PARA OBRAS JÁ LICITADAS"


A deputada federal Fátima Bezerra disse hoje, durante entrevista ao jornalista Jurandy Nóbrega, na Rádio Cidade FM, que a governadora eleita Rosalba Ciarlini irá contar com verbas provenientes de convênios entre o os governos estadual e federal da ordem de R$ 1,5 bilhão em obras licitadas.

Fátima elencou os projetos em andamento na parceria governo federal e estadual e que terão continuidade no governo de Rosalba.

A parlamentar destacou o novo projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário, que será instalado no bairro do Guarapes, Zona oeste de Natal, e que irá beneficiar as Zonas Sul e Oeste da capital, além de áreas de Parnamirim, como Nova Parnamirim, Emaús e Distrito Industrial.

Segundo a deputada do PT, o novo planejamento, além de ser mais avançado tecnologicamente e mais abrangente, é mais econômico e ambientalmente mais viável.

“O Sistema de Esgotamento Sanitário do Guarapes irá substituir o polêmico Emissário Submarino. Para isso, o Estado já tem mais de R$ 800 milhões assegurados”, assinalou Fátima.

A deputada falou sobre a recuperação de estradas e acessos através do

Recursos hídricos e educação

Outras obras que também contam com recursos assegurados, provenientes de empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), e já com ordem de serviço feita pelo governador Iberê Ferreira de Souza, são as de recursos hídricos.

Segundo Fátima, o governo de Rosalba irá receber, já licitado, mais de R$ 270 milhões. “Esses recursos irão atender as adutoras do Alto Oeste, Mossoró, Seridó e Canaúba dos Dantas”, frisou Fátima.

No campo educacional, Fátima destacou que o governo de Rosalba contará com mais de R$ 150 milhões que já estão assegurados.

Destes recursos, R$ 55 milhões serão para a construção e instalação de dez Centros de Ensino Profissionalizante – uma espécie IFRN estadual – atendendo às várias regiões do Estado. “O restante será encaminhando para a reforma de escolas e outros benefícios para a Educação”, enfatizou a parlamentar petista.

Na entrevista, Fátima ainda falou sobre o aeroporto de São Gonçalo do Amarante e a Copa de 2014.

“O aeroporto de São Gonçalo é uma obra irreversível. Dilma conhece essa obra melhor do que ninguém. Sou testemunha quando ela, enquanto ministra, se empenhou por esta obra. Ninguém melhor do que ela para concluir o aeroporto. E quanto à Copa de 2014, Natal receberá 300 milhões para obras de mobilidade urbana. Portanto, não há razão para choro”, disse Fátima Bezerra.

02/11/2010

PROFECIA DE UM TAXISTA: "O PRÓXIMO PRESIDENTE SERÁ QUEM LULA BEIJAR A TESTA"



Ao ver o carinho do Presidente Lula com Dilma, logo após o resultado da eleição, lembrei-me imediatamente de um artigo que havia lido há 3 anos, sobre uma conversa que o Jornalista Paulo Henrique Amorim tinha tido com um taxista em Salvador e, olha só aí a comprovação da sabedoria popular:
Vale a pena a leitura do diálogo abaixo, entre o jornalista Paulo Henrique Amorim e um motorista de táxi de Salvador, que iniciou a conversa: 


– Cada um vai para o seu canto.
– Vai alguém para o canto de Jacques Wagner?
– Vai, respondeu o Souza, “e alguém agüenta ficar três anos fora do puder? (Puder, com u mesmo.)
– E quem é o puder?, perguntou o jornalista.
– É Jacques Wagner aqui e Lula no Nordeste, respondeu Souza.
– E no Brasil?
– No Sul, não sei como é que é.
– Você entende é da Bahia...
– Sim, e aqui sempre votei em ACM e em Wagner.
– Mas, como assim, em ACM e Wagner?, perguntou Amorim, perplexo.
– ACM arrumou o emprego da minha filha na Ford. Voto nele sempre que for preciso. Mas não na turma dele. Voto NELE!
– E Wagner?
– Porque Wagner é Lula.
– E porque Lula é tão importante assim?
– Porque, “a nível de Nordeste”, só tem pra Lula...
– Ah, é o Bolsa Família...
– Não, eu não tenho nada com o Bolsa Família, não. Eu sou diabético e por causa da Drogaria do Povo, hoje pago 10% do que eu pagava por meus remédios, explicou Souza.
– E quem você acha que vai suceder o Lula?
– Wagner!
– Mas você acha que Wagner entra no Sul?
– No Sul, não sei, mas, ‘a nível de Nordeste’, é só ele.
– E lá no Sul, quem pode ser?
– Bom, meditou o Souza, tem o Aécio e o Serra.
– É, parece que é, confirmou o jornalista.

Souza continuou sua análise, “a nível do Sul”:

– O Aécio pode ser, mas o Serra, depois de tudo o que ele já disse do Lula, acho muito difícil ele sair candidato.
– Mas, péra aí, Souza, ele pode sair candidato CONTRA o Lula, argumentou Amorim.
– Ah, mas ai não dá. "O cara só se elege se o Lula der um beijo na testa"...



 Brasil, 31/10/2010