28/02/2010

PESQUISA: DILMA EMPATA COM SERRA



Partidos e candidatos aguardavam ansiosamente pelas pesquisas de março para definir seus caminhos, eis que Março ainda não chegou, mas em sua edição deste domingo, último dia de fevereiro, o Datafolha mostra uma importante inversão nos números das pesquisas anteriores. Caiu para apenas 4 pontos a diferença entre José Serra, do PSDB, e Dilma Roussef, do PT.  Como a margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos, a pesquisa indica, no limite, um empate técnico, pela primeira vez, na corrida presidencial.
Em relação à pesquisa anterior, de dezembro, Serra caiu 5 pontos _ de 37 para 32 _ e Dilma subiu 5 pontos _ de 23 para 28. O mesmo ocorreu na projeção para o segundo turno: a diferença diminuiu 11 pontos _ de 15, na pesquisa anterior, para somente 4 agora. Serra caiu de 49, em dezembro, para 45, no final de fevereiro; Dilma subiu neste período de 34 para 41. 
No segundo pelotão, os índices permaneceram praticamente inalterados: Ciro Gomes, do PSB, foi de 13 para 12, e Marina Silva, do PV, manteve os mesmos 8 pontos da pesquisa anterior.
E agora, senhoras e senhores? Com os números na mão, todos poderão fazer seus jogos. Em primeiro lugar, é preciso ver o que aconteceu nos últimos dois meses para o Datafolha revelar uma diferença tão grande entre uma pesquisa e outra, com um candidato caindo e outro subindo na mesma proporção.
De um lado, falou-se muito nas últimas semanas no “inferno astral” de Serra, que faz aniversário no próximo dia 19, dia de São José, ironicamente o padroeiro das chuvas no nordeste, as mesmas chuvas que causaram enchentes, prejuízos  e mortes em São Paulo, o Estado governado pelo possível candidato tucano. Além disso, o DEM, seu principal aliado, partido do prefeito paulistano Gilberto Kassab, entrou em profunda crise após os escândalos envolvendo o governador de Brasília, José Roberto Arruda, que continua preso.
De outro, Dilma Roussef ganhou todos os holofotes da mídia e as capas de jornais e revistas na semana passada ao ser aclamada como candidata do governo no Congresso do PT, que comemorou os 30 anos do partido. Enquanto ela já está na estrada, José Serra ainda reluta em anunciar oficialmente sua candidatura, aumentando a angústia de tucanos e aliados.
Nem os mais próximos colaboradores do governador, com quem conversei na semana passada, sabem ainda qual decisão, afinal, ele irá tomar. “Ele não fala sobre isso com ninguém”, disse-me um secretário estadual muito próximo a Serra, no final da tarde de sexta-feira, mostrando-se preocupado com a indefinição.
Na visão dele, Serra será candidato a presidente porque, simplesmente, não tem outra escolha. “Seria muito ruim para a biografia dele, um fim de carreira melancólico, a esta altura, se desistisse da candidatura presidencial para disputar a reeleição em São Paulo. Por isso, eu acho que ele será candidato a presidente de qualquer jeito”.
Resta saber como o governador irá reagir aos novos números, ele que vinha liderando as pesquisas presidenciais, com folga, desde o início do ano passado. O jogo está só começando.

23/02/2010

Quem era terrorista? José Agripino ou Dilma?








À falta de outros argumentos e propostas, com um mínimo de consistência, os opositores reiteram a imagem de “terrorista” de Dilma. Quem era terrorista: a ditadura militar ou os que lutávamos contra ela? Dilma estava entre estes, o senador José Agripino (do DEM, ex-PFL, ex-Arena, partido da ditadura militar), entre os outros.


 O golpe militar de 1964, apoiado por toda a imprensa (com exceção da Última Hora, que recebeu todo o peso da repressão da ditadura), rompeu com a democracia, a destruiu em todos os rincões do Brasil, e instaurou um regime de terror – que depois se propagou por todo o cone sul do continente, seguindo seu “exemplo”.

Diante do fechamento de todo espaço possível de luta democrática, grandes contingentes de jovens passaram à clandestinidade, apelando para o direito de resistência contra as tiranias, direito e obrigação reconhecidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Enquanto nos alinhávamos do lado da luta de resistência democrática contra a ditadura, os proprietários das grandes empresas de comunicação — entre eles os Frias, os Marinhos, os Mesquitas —, os políticos que apoiavam a ditadura — agrupados na Arena, depois PFL, agora DEM, como, entre tantos outros, o senador José Agripino —, grandes empresários nacionais e estrangeiros, se situavam do lado da ditadura, do regime de terror, da tortura, dos seqüestros, dos fuzilamentos, das prisões arbitrárias, da liquidação da democracia.

Quem era terrorista? Os que lutavam contra a ditadura ou os que a apoiavam? Os que davam a vida pela democracia ou os que se enriqueciam à sombra da ditadura e da repressão? Os que apoiavam e financiavam a Oban ou aqueles que, detidos arbitrariamente, eram vitimas da tortura nas suas dependências, fuzilados, desaparecidos?

Quem era terrorista? José Agripino ou Dilma? Os militares que destruíram a democracia ou os que a defendiam? Quem usava a picanha elétrica, o pau-de-arara, contra pessoas amarradas, ou quem lutava, na clandestinidade, contra as forças repressivas? Quem era terrorista: Iara Iavelberg ou Sergio Fleury? Quem estava do lado da Iara ou quem estava do lado do Fleury? Dilma ou Agripino? Quem estava na resistência democrática ou quem, por ação ou por omissão, estava do lado da ditadura do terror?







21/02/2010

DILMA É ACLAMADA CANDIDATA À PRESIDÊNCIA NO IV CONGRESSO DO PT

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi aclamada hoje pré-candidata do PT à Presidência da República, durante o último dia do Congresso do partido, em Brasília.


O novo presidente da legenda, Jose Eduardo Dutra, abriu os discursos do evento explicando a resolução aprovada ontem pelos delegados do PT, na qual radicaliza as propostas para o plano de governo para a pré-candidata Dilma.
As diretrizes do programa de governo de Dilma aprovados pelo 4º Congresso ontem defendem a jornada de 40 horas semanais, o combate ao monopólio dos meios de comunicação eletrônicos, a cobrança de impostos sobre grandes fortunas, o apoio total ao Programa Nacional de Direitos Humanos, entre outros.





07/02/2010

CARNAVAL EM PIRANGI


A Secretaria Municipal de Turismo definiu a ordem de desfiles dos blocos no carnaval de rua de Pirangi. O anúncio foi feito após reunião com diretores dos blocos.

O Carnaval será aberto por Ricardo Chaves, que vai comandar a folia em cima de um trio elétrico, na sexta-feira à noite.

DESFILE DE BLOCOS

SÁBADO

04h00 Aurora na Rua (Pium)

14h00 As Tainhas de Pirangi

15h00 Troça do Peru

16h00 Mole não Entra (Cotovelo)

17h00 Saúde na Folia

19h00 Orquestra na Rua

19h30 Askinem

20h00 Folia de Rua

20h30 Os Sem-Vergonha

21h00 Burro Elétrico

DOMINGO

17h00 Ô Povinho Feio

18h00 Banda do Cajueiro e Boi Calemba

18h15 Xibiu com Açúcar

18h30 Art's Folia

19h00 Orquestra na Rua

19h30 Os Sem-Vergonha

20h00 Vai Quem Quer

20h15 Orquestra na Rua

20h30 Unidos do Samba

SEGUNDA

16h00 Pium na Folia e a Mundiçada (Pium)

16h00 Mole não Entra (Cotovelo)

17h00 As Virgens de Pirangi

19h00 Xibiu com Açúcar

19h30 Folia de Rua

20h00 Vai Quem Quer

20h15 Orquestra na Rua

20h30 Unidos do Samba

TERÇA

18h00 Banda do Cajueiro e Boi Calemba

19h00 Xibiu com Açúcar

19h15 Folia de Rua

19h30 Art's Folia

19h45 Orquestra na Rua

20h00 Vai Quem Quer

20h30 Unidos do Samba

20h45 Orquestra na Rua

QUARTA

16h00 Os Vassourinhas

Escândalo seletivo

Por Luiz Fernando Veríssimo

Em poucos minutos, uma cabeça jovem vai se deteriorando. Os cabelos embranquecem e caem, a pele fica enrugada e se solta do osso, e surge a caveira descarnada. Isto é uma cena de horror. A mesma coisa acontece, mas em muitos anos em vez de em poucos minutos. Exatamente o mesmo processo, com uma única diferença: a sua duração. Isto se chama vida. O primeiro caso é excepcional e — seja ele obra do Demônio ou do departamento de efeitos especiais — aterrorizante. O segundo caso é natural, acontece com todos nós. Seu terror é diluído pelo tempo e atenuado pelo corriqueiro.

Um ato de violência escandaliza, uma rotina de violência banaliza. A rotina da miséria brasileira acaba se integrando no cotidiano, funde-se com a paisagem e desaparece no nosso relativismo moral. É lamentável, e lamentada em todos os discursos e programas de governo, mas não é aterrorizante, pois quem pode viver em estado permanente de horror? E, no entanto, só o que diferencia a violência de uma invasão de terras da violência constante, rotineira, banalizada que a situação fundiária do país impõe aos sem-terras é o tempo. Uma é uma quebra de normalidade, a outra é a normalidade. As duas são reprováveis, mas a segunda é absolvida pela indiferença. Não tem o mesmo efeito espetacular, o mesmo horror concentrado.

Isto não é uma justificativa para atos de violência como alguns praticados pelos que lutam pela reforma agrária, mesmo porque a violência sempre acaba favorecendo a reação. É só um comentário sobre o escândalo seletivo de quem demoniza os sem-terras mas não se horroriza com a violência diária, antiga, arraigada nos seus costumes e valores, praticada pela sociedade mais injusta do mundo. Ou só se horroriza com a retribuição.

'Minha Mulher" -Crônica de Veríssimo...

Minha mulher e eu temos o segredo para fazer um casamento durar:
Duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo. Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas.

Nós também dormimos em camas separadas: a dela é em Fortaleza e a minha, em SP.
Eu levo minha mulher a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta.
Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento, "em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!" ela disse. Então, sugeri a cozinha.
Nós sempre andamos de mãos dadas...
Se eu soltar, ela vai às compras!

Ela tem um liquidificador, uma torradeira e uma máquina de fazer pão, tudo elétrico.
Então, ela disse: "nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar".
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.

Lembrem-se: o casamento é a causa número 1 para o divórcio. Estatisticamente, 100 % dos divórcios começam com o casamento. Eu me casei com a "senhora certa".
Só não sabia que o primeiro nome dela era "sempre".

Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la.
Mas, tenho que admitir: a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: "O que tem na TV?"
E eu disse: "Poeira".

TRE inocenta Mauricio Marques


O prefeito de Parnamirim Maurício Marques já pode respirar aliviado.

Ele está absolvido da acusação de usar um gerador da Prefeitura na campanha eleitoral. Por seis votos a zero, a Corte Eleitoral negou o pedido de cassação feito pela coligação do deputado Gilson Moura.


Ao saber do resultado, Maurício Marques avaliou: "vencemos o quinto turno da eleição" .

Ele disse que o primeiro turno foi o processo de escolha para ser candidato, o segundo a campanha, o terceiro turno a própria eleição, o quarto turno a vitória na primeira instância da Justiça Eleitoral contra a acusação do uso do gerador e o quinto turno a decisão do TRE.

PT DE PARNAMIRIM E ESTADUAL EMPOSSA NOVAS DIREÇÕES

Esta última semana foi muito cansativa para mim, além da demanda profissional, tive que administrar meu tempo para poder dar conta do trabalho e de participar da posse das direções municipal, em Parnamirim, e estadual do PT, pois, faço parte agora das duas direções.

Abaixo as imagens das posses, a do PT parnamirinense e a do Diretório estadual.




Posse do Diretório Municipal do PT de Parnamirim

Presentes o Prefeito Maurício Marques, Deputada Fátima Bezerra, o Ex Prefeito Agnelo Alves e outras lideranças políticas

Posse do Diretório Estadual: Presentes os pré-candidatos ao governo do RN, Carlos Eduardo e Iberê, parlamentares municipais, Prefeitos e vice-prefeitos, além dos deputados petistas, Fatima Bezerra e Fernando Mineiro.

Olha eu aquí....


Olha meu candidato a Dep. estadual Junior Souto




Eu e meu companheiro Wanderson