18/09/2010
Lula: “A opinião pública somos nós”
Durante toda essa campanha, destaquei que a nossa força é a verdade ao nosso lado. E a melhor coisa é poder dizer a verdade por inteiro, sem meias palavras, sem os punhos de renda que tanto agradam a elite. O presidente Lula tem tido um papel fundamental nesse sentido. Seus discursos são cada vez melhores, mais claros e mais diretos, falando ao povo o que é importante de ser dito.
Nesse momento em que a mídia tenta salvar Serra e derrubar Dilma se valendo dos recursos mais rasteiros, Lula apontou no comício de hoje em Campinas quem são os inimigos do povo. E não atacou apenas as elites de uma forma geral e os tucanos, mas denunciou claramente o papelão que a imprensa vem fazendo por não tolerar as mudanças que o país vem passando.
“A imprensa chega a ser uma vergonha. Não suportam ver que a economia vai crescer 7% esse ano, não suportam que a gente tenha gerado 15 milhões de empregos com carteira assinada, não suportam que os pobres não aceitem mais o tal formador de opinião. Não suportam que o povo pense com suas própria cabeça e ande com suas próprias pernas. Nós somos a opinião pública e nós mesmos nos formamos”, disse Lula, comprando a briga que Dilma ainda não pode comprar.
Lula recomendou a Dilma e a Mercadante que não percam o humor diante dos ataques que estão sofrendo. “Deixa que eu perco”, brincou. “Tem uma revista aí, que não sei o nome, parece Olha, no Nordeste seria zóia, que instila ódio e mentira. Mas nas eleições não vamos derrotar só os tucanos, vamos derrotar alguns jornais e algumas revistas que são como partidos e não têm coragem de dizer que têm candidato.”
Lula disse que esses veículos querem parecer democratas, mas “democrata é esse governo, que não censura. Quem vai censurá-los é o povo, que vai definir o que presta e o que não presta.”
Lula procurou deixar clara a diferença entre os donos dos meios de comunicação e os jornalistas, mas fez um alerta aos jornalistas presentes ao comício, que nem sempre parecem perceber claramente o que está em jogo. “Dono de jornal tem lado. Não existe ninguém neutro”, advertiu o presidente.
Lula está tomado de uma ira santa e dando nome aos bois. Ele é o principal baluarte dessa campanha. E nós aqui, da nossa tricheira permanente, combatemos a seu lado para que o país não retroceda mais ao período em que se desvencilhou de si mesmo, olhou para fora e não para seu povo e quase liquidou um patrimônio construído com o sangue e o suor dos que amam verdadeiramente o Brasil.
Durante toda essa campanha,destaquei que a nossa força é a verdade ao nosso lado. E a melhor coisa é dizer a verdade por
inteiro, sem meias palavras, sem os punhos de renda que tanto agradam a elite. O presidente Lula tem tido um papel
fundamental nesse sentido. Seus discursos são cada vez melhores, mais claros e mais diretos, falando ao povo o que é
importante de ser dito.
Nesse momento em que a mídia tenta salvar Serra e derrubar Dilma com os recursos mais rasteiros, Lula apontou no comício
de hoje em Campinas quem são os inimigos do povo. E não atacou apenas as elites de uma forma geral e os tucanos, mas
denunciou claramente o papelão que a imprensa vem fazendo por não tolerar as mudanças que o país vem passando.
“A imprensa chega a ser uma vergonha. Não suportam ver que a economia vai crescer 7% esse ano, não suportam que a gente
tenha gerado 15 milhões de empregos com carteira assinada, não suportam que os pobres não aceitem mais o tal formador de
opinião. Não suportam que o povo pense com suas própria cabeças e andem com suas próprias pernas. Nós somos a opinião
pública e nós mesmos nos formamos”, disse Lula, comprando a briga que Dilma ainda não pode comprar.
Lula recomendou a Dilma e a Mercadante que não percam o humor diante dos ataques que estão sofrendo. “Deixa que eu perco”,
brincou. “Tem uma revista aí, que não sei o nome, parece Olha, no Nordeste seria zóia, que instila ódio e mentira. Mas nas
eleições não vamos derrotar só os tucanos, vamos derrotar alguns jornais e algumas revistas que são como partidos e não
têm coragem de dizer que têm candidato.”
Lula disse que esses veículos querem parecer democratas, mas “democrata é esse governo, que não censura. Quem vai
censurá-los é o povo, que vai definir o que presta e o que não presta.”
Lula disse que sabe distinguir os donos dos meios de comunicação dos jornalistas, mas fez um alerta aos jornalistas
presentes ao comício. “Dono de jornal tem lado. Não existe ninguém neutro.”
Lula está tomado de uma ira santa e dando nome aos bois. Ele é o principal baluarte dessa campanha. E nós aqui, da nossa
tricheira permanente, combatemos a seu lado para que o país não retroceda mais ao período em que se desvencilhou de si
mesmo, olhou para fora e não para seu povo e quase liquidou um patrimônio construído com o sangue e o suor dos que amam
verdadeiramente esse país.
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LULA
Não querem só calar Carta Capital. Querem matá-la
Os donos da grande mídia no Brasil adoram montar seminários para dizer que a liberdade de imprensa está ameçada no país. Seus argumentos são ridídulos e nem mesmo eles acreditam nisso, tanto que ousam as maiores irresponsabilidades com a certeza de que nada lhes acontecerá. Jornalistas estrangeiros, que trabalham em veículos respeitáveis, afirmam que o Brasil desfruta de uma liberdade de imprensa difícil de ver em outros lugares.
Se alguém acredita no apreço que esse grupo tem pela liberdade de imprensa ,veja o que acontece agora, quando a revista Carta Capital é intimada por ofício da procuradora eleitoral Sandra Cureau a apresentar a relação da publicidade e dos valores recebidos do governo federal em 2009 e 2010. Ninguém deu um pio. Pior ainda, nem uma linha. O assunto só circulou na blogosfera, já que a grande mídia tenta aparentar que Carta Capital não existe.
Se tal medida fosse tomada em relação à Veja ou Folha de S.Paulo, por exemplo, todos os jornais estariam escrevendo editoriais, o instituto Millenium já teria convocado o Reinaldo Azevedo e o Jabor para bradarem contra censura e o totalitarismo no país e a Sociedade Interamericana de Imprensa alardearia o fato além das nossas fronteiras.
É claro que dessa turma não podemos esperar nada. Mas temos que exigir que a sociedade e principalmente os órgãos de classe se manifestem. Cadê a Associação Brasileira de Imprensa? Onde estão os sindicatos de jornalistas? A Ordem dos Advogados do Brasil? É preciso denunciar a tentativa de censura que fazem a um veículo da imprensa brasileira que ousa desafiar a voz comum e pratica um jornalismo de personalidade e qualidade únicos.
Disse mais cedo: quem cria um estado de intimidação e vassalagem no Brasil não é o Estado, mas o statablishment, o poder empresarial.
Mino Carta, diretor de redação da Carta Capital, não pode ficar se defendendo sozinho, embora tenha talento bastante para isso, como ao responder a Bob Fernandes, do Terra Magazine, sobre a intenção do ofício da dra. Cureau. “A senhora Cureau entende que nós somos comprados pelo governo federal, via publicidade. Se ela se dedicasse, ou se dedicar, porém, à mesma investigação junto às demais editoras de jornais, revista, e outros órgãos da mídia verificaria, verificará, talvez com alguma surpresa, que todos eles têm publicidade de instituições do governo em quantidade muito maior e com valor maior do que Carta Capital.”
E ainda completou: “Aliás, me ocorre recordar que durante o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, dito FHC, fomos literalmente perseguidos pela absoluta ausência de publicidade do governo federal. E a pergunta que faço é a seguinte: então, alguém, inclusive na mídia, se incomodou com isso? Ninguém considerou esse fato estranho? Uma revista de alcance nacional não receber publicidade alguma enquanto todas as demais recebiam?”
A indagação de Mino Carta é óbvia. Se hoje a grande mídia busca silenciar Carta Capital, no governo dos tucanos ela tinha o apoio do governo para isso. Não só silenciá-la, mas se possível asfixiá-la economicamente até a morte.
Mas enganam-se. Em pouco tempo, se houver uma ação aguda de um governo comprometido com a liberdade de informação, e a internet chegar à toda a população, eles estarão reduzidos ao monopólio do…. nada…
Escrevam o que digo, vamos enfrentar uma batalha pesadíssima no Congresso para abrir a internet a todos os brasileiros. Os “donos” da informação farão de tudo – como vocês já viram que eles são capazes – para, em nome de sua arrogância empresarial, continuarem negando ao povo brasileiro o direito de saber a verdade.
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carta capital
16/09/2010
A campanha contra Dilma nas igrejas
Publico o ótimo levantamento feito pelo internauta Adriano Schoer. Ele – como esse humilde blogueiro – acha que a eleição não está decidida. Existe uma campanha surda, sem visibilidade, feita na base do terrorismo.
Não é a campanha midiática – essa ficou muito manjada. É a campanha nas igrejas, pelo Brasil afora. Prepara-se o terreno para o último ataque de Serra (com ajuda do PIG). Ninguém hoje tem muitas dúvidas de que esse último ataque – ao longo das próximas duas semanas - terá como objetivo espalhar o pânico, e a dúvida sobre Dilma.
Devem ser utilizados episódios da época da ditadura: o bombardeio virá pela internet, por mensagens de SMS, com apoio da velha mídia e da campanha oficial de TV.
A operação começou lá atrás com a ficha falsa na primeira página. Depois, veio a “reportagem” de “Época”, acompanhadas sempre pelas correntes de emails a espalhar pela internet a idéia da Dilma “terrorista”, “comunista”, violenta”.
Enquanto o ataque final não vem, pastores e padres (são minoria, felizmente) fazem o serviço de preparação, como mostra o Adriano…
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ACHO QUE A BALA DE PRATA VIRÁ DISSO AQUI
por Adriano Schoer
Pastores e Padres estão fazendo discurso amplamente golpista em suas igrejas, sobre questões que estão no PNDH-3: aborto, união cívil homeosexual, regularização da atividade de profissional do sexo, etc. Alguns como o Pastor Paschoal Piragine pedem abertamente para que não se voto no PT.
Os vídeos estão circulando amplamente na internet, nas listas de emails das igrejas. Tá na hora de começar com as vacinas para isso. Alguns discursos são amplamente golpistas e raivosos e misturam revolução, ateísmo, nazismo e ditadura.
Descobri isso em conversas dentro de casa (minha mãe) e cheguei a estes vídeos.
A PIB (Primeira Igreja Batista – do Pastor Paschoal Piragine Jr.) é a que mais está trabalhando isso e da forma mais eficiente, pois não descamba a agressão como o caso do Padre Paulo Ricardo. O que escancara é que começam com um discurso anti aborto e homofóbico e logo descambam para o conservadorismo de direita. Chile, 1973. Lí todo o PNDH-3 este final de semana e estou buscando informações sobre os dois deputados que eles dizem terem sido expulsos do PT. Loucura essa parada.
14/09/2010
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