"Está viatura está quase quebrando e a governadora disse que não tem dinheiro para investir em segurança – disse o policial, numa referência a Rosalba Ciarline (DEM), que tem declarado constantemente que assumiu o estado com dívidas deixadas pela sua antecessora, Wilma de Farias. A ex-governadora nega ter deixado o estado quebrado para sua sucessora".
Natal – Na pequena cidade de São Paulo do Potengi (RN), um agente penitenciário tomava conta de 33 presos do Centro de Detenção Provisória (CDP) utilizando apenas um estilingue. O fato inusitado foi constatado na semana passada pelo juiz Peterson Fernandes Braga, da comarca de São Paulo do Potengi, a 89 km de Natal. Braga na última segunda-feira denunciou o descaso para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O estilingue do agente penitenciário de nome Azevedo era feito de galho de árvore e dois elásticos para arremessar o objeto. A forquilha (formato em V) tinha cobertura de elástico preto fino, provavelmente de câmara de pneu de bicicleta, para dar maior empunhadura a esta arma primitiva muito utilizada no interior para abater pássaros. Já os dois elásticos utilizados para o arremesso eram vermelhos.
O agente Marcos Moura, da 1º. Delegacia de Policia Civil de São Paulo do Potengi, que fica na parte de cima do prédio que abriga também o presídio, disse nesta segunda-feira que “graças as Deus” até agora não houve nenhuma fuga e assim o agente penitenciário não foi obrigado a utilizar o estilingue. Segundo ele, a situação no presídio é critica, onde o espaço ocupado por duas celas não comporta o número de 36 presos atualmente recolhidos no CDP.
Os presos dormem em redes uma em cima da outra nas celas, chegando a forma até três andares, e os quatro agentes que dão plantão no presídio não têm armas suficientes para reagir no caso de uma fuga – disse o agente civil. Marcos reclama que a delegacia só tem um viatura Gol para atender o município com cerca de 15 mil habitantes.
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